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Domingo, 18 de Novembro de 2018: «9º Domingo de Lucas» (25º depois de Pentecostes - Modo 4º pl.) Memória dos Santos Platão, de Ancira, e Romão, mártires († 305). ![]() Matinas EVANGELHO [Mc 16:9-20] Evangelho de Jesus†Cristo, segundo o evangelista São Marcos.
Divina Liturgia Apolitikion da Ressurreição (Modo 4º pl.) Desceste das alturas, ó Misericordioso, Hino à Mãe de Deus Ó Admirável e Protetora dos cristãos Prokimenon (Modo 4º pl.) Fazei votos ao Senhor nosso Deus e cumpri-os; Deus é conhecido na Judéia, [ Ef 4:1-7] Epistola do Santo Apóstolo Paulo aos Efésios. Aleluia (Modo 4º pl.) Aleluia, aleluia, aleluia! Vinde, regozijemo-nos no Senhor, Apresentamo-nos diante d'Ele com louvor, [Lc 12:16-21] Evangelho de Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Lucas.
Jesus inicia sua parábola contando que certo homem teria uma ótima colheita, mas que não teria celeiros suficientes para armazená-la, já que os que possuía já estavam abarrotados. Pensou então em construir celeiros maiores e estocar suas riquezas para depois desfrutá-la, comendo e bebendo. Seu erro está focado em um horizonte terreno. A ele o que importa é o ter; é o comer e o beber; é sugar da vida todos os prazeres que lhe são oferecidos. Trabalhou durante anos, acumulando bastante para depois desfrutar. Diante desta maneira de pensar a vida, o próprio Deus responde: "Insensato"! Não somos donos da vida. A nós não coube estabelecer seu inicio e nem cabe a nós estabelecer seu fim. A morte faz parte da vida; ela é inerente à realidade; nem dela pode fugir ou adiar seu curso. A morte revela o quanto a vida tem uma dimensão finita, mensurável pelo tempo e limitada pelo espaço.
O cristão deve olhar a vida como dom de Deus e não como propriedade sua. Se é dom de Deus, a Ele devemos prestar contas. A nossa preocupação não deveria ser como o do rico da parábola: acumular tesouros para o mundo. Esses tesouros são bens temporais e devem ser vistos e aceitos como tais, isto é, contingentes, efêmeros, transitórios, passageiros. O que de fato são perenes e duradouros são os tesouros que "nem a traça nem a ferrugem corroem". O fato de possuirmos "bens materiais" não é condenável. Torna-se prejudicial, porém, quando nos deixamos possuir por eles. O avarento, o cobiçoso não possui, mas é possuído por seus bens e desejos. O apego é colidente com a caridade, com a doação e com a entrega. É necessário que nossa relação com os bens deste mundo não se tornem obstáculos à relação filial que temos com nosso Deus e que eles sejam apenas e somente meios para melhor promover a dignidade humana e, jamais, fim em si mesmos. Nosso tesouro é Deus e, embora carreguemos este tesouro em vasos de argila, como revela-nos o Apóstolo Paulo, é preciso que haja plena confiança n'Ele e em sua Providência. Esta confiança é uma condição para que resistamos aos apelos consumistas e ao apego material em geral de nosso tempo e de nossa sociedade. A base da confiança do homem está na certeza da fidelidade de Deus. Facilmente os homens denominam de "ricos" os que possuem bens, os que têm posses e por terem tanto são tratados de maneira singular, especial, muitas vezes em detrimento dos demais. Para Deus rico é aquele que, com o que é seu, ajuda aos que pouco ou nada têm. "Quem se compadece do próximo, empresta a Deus" (Pr 19,17). Ricos ou pobres, afortunados ou não, todos nós nos depararemos com a realidade da morte. Não levaremos nada de material. Oxalá, não sejamos nós a ouvir que fomos "insensatos", quando deveríamos ser prudentes ao acumularmos tesouros que aprouve ao Criador nos confiar. |
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